O autor demonstra muita nostalgia do seu contacto com o destinatário. Pede-lhe também que lhe trate de uma falsificação de papéis.
[1] | 14 de Máyo de 1832
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[2] | Meu Jose
Mais que tudo estimo o teu bem estar, confor
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[3] | me as circonstancias o permetem, e o mesmo apete
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[4] | sso a Manna Amalia, a quem muito me recomen
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[5] | dovos; eu tambem vou paçando, porem cada ves
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[6] | mais mortefecado com a cruel coudade, cada ves
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[7] | mais me recordo da nossa amizade, e quanto nos es
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[8] | timamos, cuja falta he por algum tempo inrepa
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[9] | ravel, eu ponho cilencio neste obgeto; rogote
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[10] | me faças sabedor dos teus disgostos respeito a carta do
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[11] | Porto isto mesmo to pedia na carta que levou
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[12] | o Francisco. Respeito a nossa hida espero mto
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[13] | vreve se ifetue, pois aqui tudo se apronta
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[14] | ao mesmo fim; não pudes emaginar Ó meu Jose
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[15] | o quanto me custa o estar nesta ocazião auzente
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[16] | de ti, pois hera segado o momento de prencipiar
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[17] | tanto a minha gratidão, asim como a nossa no
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[18] | gociacão; he finado o Mattos, e tem huma hi
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[19] | rança a milhor de 200 mil Cruzados.... pergun
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[20] | ta pois ao Castilho, ou outro perito o que se
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[21] | deve fazer; quando se ha aseite huma letra
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