O autor envia instruções à mulher sobre como gerir as suas propriedades e pede-lhe notícias dos filhos. Não só elabora uma enumeração ordenada de dinheiros que lhe devem, como também as propriedades a serem exploradas por outros. Também refere no final que a carta estaria a ser escrita com um pau e que a carta do filho tinha chegado selada com lacre, provavelmente querendo confirmar com o filho os sinais da carta ou revelando que o cárcere não tinha aberto a correspondência que chegara.
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[2] | q de órdem a tudo como amigo q Eu tudo pagarei queirẽdo
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[3] | ds E darlhe ordem a ir tomar posse E q não passe o
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[4] | tempo E se puder ser q Emquanto antonio não for pa servir
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[5] | q fassa mto q sirva o pe joão gois d almeida per elle e pa isto
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[6] | o snor simão llopes fara co o provizor pa o deixem servir
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[7] | mãodaime dizer se prenderão mais algũ de meus copanhei
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[8] | ros q am comei carne E como não tiverdes dro scõ
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[9] | dei do q tiverdes por caza q ds dara remedio do q me dizes
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[10] | q sera como a cristaleira não me paresse isso que escreveo
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[11] | o escrito pequeno folguo saber porq não he de antonio
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[12] | paresse q ouvi dizer q hia tambem preso paulo d asevedo
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[13] | avizai me de tudo de quando em quando ca tive novas
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[14] | de mel andar ja cõ calcois- noso sor vos gde como pode
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[15] | e vos de vida E saude E pasiencia não me mãodastes novas
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[16] | de antonia ads gde o melam vosso. isto he escrito cõ hũm pau
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[17] | o voso escrito veio selhado cõ lacre
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