O autor pede ajuda e compreensão à mulher pois encontra-se preso no sertão e quer reaver uma filha sua.
[1] | q se vier me não discuydarey do nosso amor; não ignoray q
|
---|
[2] | hua procuração bastante não custa menos de sinco patacas
|
---|
[3] | e meia mil e seissento e sesenta e algua pataca que fasso
|
---|
[4] | em algum panno de mica hé pa o sustento da vida e pa pa
|
---|
[5] | guar a lavandeira, se vós souberas as inclimenssias que padesso
|
---|
[6] | nesta masmorra havias de chorar lagrimas de sangue que so asim
|
---|
[7] | serião as minhas mollestias bem comrespondidas; e Não sou mais
|
---|
[8] | estensso os ceos vos grade por dillatados secullos pa meu a
|
---|
[9] | livio, que se desta escapo tomo emmanda perpetua pa ir
|
---|
[10] | e nunca aubzendtar pa pte nenhua sem vos
|
---|
[11] |
|
---|
[12] | de des de 10 de outubro de 1747 vede agora sem conhesimto o como
|
---|
[13] | poderey estar nesta prizão comendo de vinte em vinte
|
---|
[14] | e coatro annos: diguo horas;
|
---|
[15] |
hoje
inxovia
31 de Julho
|
---|
[16] | de 1749
|
---|
[17] |
|
---|
[18] |
De vm
|
---|
[19] | amte Marido e infellis na
|
---|
[20] | sorte
|
---|
[21] |
Mel Cardozo dos corubins Meyrelles
não vos esquessa o peditorio q
|
---|
[22] | fasso ide a lxa. que não
|
---|
[23] | faltão snras honrradas q
|
---|
[24] | pa similhante efeito vos
|
---|
[25] | hão de ajudar fazey pm oin q
|
---|
[26] | irma vos de alguas pessoas de
|
---|
[27] | Bem que vos de direção
|
---|
[28] | do que haveis de fazer
|
---|
[29] | etca
|
---|
[30] |
|
---|