O autor dá várias notícias ao tio, entre as quais a da morte da mãe dele, sua avó, e a de um tio, Luís Aires, e informa-o sobre questões de dinheiro, sobre os negócios de ambos, sobre comércio e esmolas que quer fazer. Pede-lhe ainda que lhe escreva sempre que algum navio partir da Bahia, pois há muito que a sua família não recebe novas dele, estando todos preocupados. Agradece-lhe o envio de vários alimentos, que afirma ter distribuído pelos familiares. Notifica-o ainda sobre as prisões, pela Inquisição, de várias pessoas de Castelo Branco. Tendo, entretanto, recebido uma carta do tio, acrescenta os seus agradecimentos pela missiva e descreve a alegria de todos pelas notícias recebidas.
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[2] | esmolas que ordena se dem, Farei venda deles e seu prosedi
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[3] | do entreguarei a ditto Mel Rois da Costa pa seguir sua ordem
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[4] | adevertindo a Vmce que o rendimto dos seis fxoz não chegua pa
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[5] | o que Vmce manda dar e hão de faltar o milhor de 15 U ou 18
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[6] | mil rs e ma May he de votto que az esmolas se dem por en
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[7] | teiro como Vmce ordena, porque entende que asim o le
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[8] | vara Vmce em gosto. os dois fxoz entreguares a elena
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[9] | nunes e a sua cunhada izabel gomes Em saindo do S Offisio
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[10] | pa onde az prenderão e a todoz os mais que vinhão em sua conpa
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[11] | nhia, asim que chegou o Navio a esta side E a elle oz mandarão
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[12] | Buscar, premita Ds. livrar a todoz, e não perdoar a qem com tão
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[13] | pouca rezão dezenqueiatou esta jente Rezão por que eles agora
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[14] | o vão fazendo a toda a Beyrae tanbem prenderão ja em casto Brnco huma Anna Rois molher de Anto Rois Pra e em idanha a nova hum Alvaro Rois boticario irmão desta tal e a duas
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[15] | irmans mais donzelas e por nossos pecadoz pasara isto a mais
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[16] | nesta corte se achão ha mes e mo Lazaro Rois Pinhro Cna Nunes E seus filhoz o Dor Thomas Nunes Morato e João Rois Morato
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[17] | e dois filhoz de Illena Nunes chamadoz hum Lourensso
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[18] | Nunes e outro Mel Nunes Idanha, E esperase brevemte por ma
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[19] | Prima Clara saber e mais algumas pessoas que paresse
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[20] | tem negosio que presizamte os obriguase a vir a esta
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[21] | corte e se os mais fizerão o mezmo ezcuzarão de eixper
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[22] | mentar o que tem eixpermentado, e em outra a par
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[23] | te direi a Vmce mais miudamte o que se me ofrese neste
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[24] | e noz mais particulares.
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[25] | meu thio o sro Manuel Mendes Monforte me estranhou mto a reme
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[26] | ssa que lhe fiz doz chapeoz finoz que ofresi a meus Primoz e a do sro
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[27] | dizendo que elles não ezperavão que eu lhe mandasse nada
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[28] | e que quem não thinha que não dava eu se o fiz foi por votto
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[29] | de Vmce asim que Vmce me deve dezculpar com do sro porque
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[30] | en tudo dezejo fazerlhe o gosto e não menos a Vmce.
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[31] | Depois de ter esta feita, me chegou a mão em 20 do corrente fro uma
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[32] | escrita em 2 de 9bro e vinda na sumaca de lisensa que chegou em 18
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[33] | do do fro como atraz faso mensão e não sei por que via veio; e a estra
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[34] | da que recolho, a da carta em caza; que julgo ezcuzado em
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[35] | careser a Vmce o qto todoz o estimamoz pois o deve fiar Vmce que a Vmce
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[36] | amo, e venero, e mto mais por termoz o seguro de que Vmce e ma |
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