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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor ameaça o destinatário por ele ainda não ter entregado um dinheiro, exigido para livrar um preso da Cadeia do Limoeiro. |
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Autor(es) | Anónimo48 |
Destinatário(s) | Anónimo49 |
De | Portugal, Lisboa |
Para | S.l. |
Contexto | As cartas deste conjunto seguem todas um padrão textual muito semelhante, se bem que não aparentem dever-se todas à mesma mão. Na sua maioria, foram enviadas a pessoas abastadas do Alentejo, principalmente de Mourão e Almodôvar. Surgem assinadas com diferentes nomes: João Leal (Lial), Pedro Leal (Lial), Lima (António José de Lima), Valério Máximo de Salles, tenente reformado, Marcolino José da Câmara, tenente reformado, Nicolau (Licolão) José, Doutor Nogueira e Manuel Mendes. A forma de extorsão que esta carta documenta (e outras mais de igual teor) representa uma prática que se tornou característica da cadeia do Limoeiro no primeiro quartel de Oitocentos e cuja amplitude em muito beneficiou da instabilidade política e social associada aos primeiros anos do Liberalismo e da ambiência generalizada de vulnerabilidade e suspeição. |
Suporte | meia folha de papel não dobrada escrita no rosto e verso do fólio. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fundo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística | Letra J, Maço 113, Número 9, Caixa 308, Caderno [2] |
Fólios | 45r-v |
Transcrição | Cristina Albino |
Revisão principal | Cristina Albino |
Contextualização | Cristina Albino |
Modernização | Catarina Carvalheiro |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |
1822. Carta assinada sob nome falso, Pedro Leal, para destinatário não identificado.
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