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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | A autora dá notícias da família a Natária, sua sobrinha, e manifesta o desejo de vê-la em breve. |
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Autor(es) | Gertrudes Margarida |
Destinatário(s) | Natária da Cruz Vieira |
De | Portugal, Lisboa |
Para | Portugal, Alenquer, Columbeira |
Contexto | Processo relativo a Raimundo Henriques da Silva, preso em 1829 sob acusação de ter furtado, com arrombamento, 162.289 réis da Casa da Fazenda das Obras do Real Palácio da Ajuda, assaltada na noite 24 para 25 de Dezembro de 1827. No telhado do edifício foi encontrado um colar de contas que logo permitiu identificar o réu, já que o usava frequentemente ao pescoço. Para além disso, houve uma testemunha ocular: José Miguel, morador em Alcântara, que tinha presenciado o arrombamento. Interrogado acerca do destino do dinheiro que roubou, o réu respondeu que serviu para comer e beber durante um ano e meio, período durante o qual não trabalhou. Confessou ainda ter feito o roubo sozinho, e não com outros ladrões. Com o preso, foram apreendidos os seus pertences: cinco cartas familiares, uma cautela, três chaves pequenas e uma senha. Raimundo Henriques da Silva veio a morrer um ano depois de ter sido preso, na enfermaria da Cadeia do Limoeiro. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fundo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística | Letra R, Maço 5, Número 23, Caixa 10, Caderno [2] |
Fólios | 3r |
Transcrição | Leonor Tavares |
Revisão principal | Rita Marquilhas |
Contextualização | Leonor Tavares |
Modernização | Liliana Romão Teles |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |
1829. Carta de Gertrudes Margarida para Natária da Cruz Vieira.
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