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Maarten Janssen, 2014-
Resumen | O autor demonstra muita nostalgia do seu contacto com o destinatário. Pede-lhe também que lhe trate de uma falsificação de papéis. |
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Autor(es) | José Plácido Barroso da Costa Machado |
Destinatario(s) | José Maria da Costa Leite Ribeiro |
Desde | Portugal, Lisboa, Cova da Moura |
Para | Portugal, Lisboa, Cadeia do Limoeiro |
Contexto | Maria Rosa era uma mulher de 25 anos, natural de Guimarães, que veio para Liaboa, para o Bairro do Castelo, aquando da prisão de seu irmão Manuel Gaspar (de alcunha «O Nevoeiro»), que tinha vindo para Lisboa para cumprir uma pena de degredo. Maria Rosa morava na casa da lavadeira Rosa Maria, na Cova da Moura e aí foi presa pelo comandante da Guarda, sendo-lhe apreendida uma carta. No seu depoimento, afirmou que a carta lhe tinha sido dada por um desconhecido junto à prisão da Cova da Moura, sendo esperado dela que a entregasse a um preso, José Maria da Costa Leite Ribeiro, de 21 anos, viúvo. Se voltasse com a resposta, o tal desconhecido pagar-lhe-ia 6 vinténs, o que ela aceitou fazer, visto necessitar do dinheiro. Todas as testemunhas (Maria Francisca, Rosa Maria, Manuel José de Amorim e António Joaquim) afirmaram que era frequente Maria Rosa fazer recados aos presos da Cova da Moura, o que não a impedia de ser boa rapariga. Interrogado acerca do autor da carta, José Maria da Costa Leite Ribeiro disse suspeitar ser Francisco António da Costa Guimarães, por a letra ser semelhante. Mas a carta vinha assinada com o nome ‘José’, pelo que, depois de interrogado novamente, o réu admitiu a hipótese de ser de José Plácido Barroso da Costa Machado, preso na cadeia da Cova da Moura, com quem trocava correspondência mais frequentemente. No seu interrogatório, este último assumiu a autoria da carta, dizendo que a enviara para tratar do negócio da sua casa. Acrescentou ainda que entregara a carta a um sargento ou cabo do presídio, que, por sua vez, a entregou a uma mulher, Maria Rosa, que tinha ali um irmão preso e costumava fazer recados semelhantes para ganhar a vida. No que respeita ao conteúdo da carta, José Plácido Machado contou uma longa história envolvendo um negociante que tinha morrido no Rio de Janeiro, um degredado que ia para Moçambique e um seu irmão que ia para o Brasil, mas os juízes, que sabiam que José Maria Ribeiro era culpado dos crimes de firmas falsas e falsificação de Notas do Banco, desconfiaram de tudo. Nada se sabe acerca das penas imputadas a cada um dos presos. |
Soporte | meia folha de papel dobrada, escrita nas duas faces |
Archivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fondo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Referencia archivística | Letra J, Maço 9, Número 24, Caixa 20, Caderno 1?, Fólios 4?- |
Folios | 71r |
Socio-Historical Keywords | Rita Marquilhas |
Transcripción | Leonor Tavares |
Revisión principal | Rita Marquilhas |
Normalización | Clara Pinto |
Fecha de transcipción | 2007 |
1832. Carta de José Plácido Barroso da Costa Machado, proprietário, para José Maria da Costa Leite Ribeiro, negociante.
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