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Maarten Janssen, 2014-

Syntactic Trees

1791. Carta não autógrafa enviada da prisão por Francisco Henriques, alfaiate, à mulher do seu acusador, que trata por sogra.

Autor(es)

Francisco Henriques      

Destinatário(s)

Teresa de Jesus                        

Resumo

Um preso dita uma carta dirigida à sogra pedindo-lhe que interceda por ele e o tire da prisão.
Frase s-2 Os meus grandes travalhos em que me vejo metido neste emmundimo lugr me obrigão a ter o atrivimto de me deitar aos seus Pes pedindolhe pello devino amor de Ds se queira condoer de mim e de minha emfelis molher em mandar xamar meu sogro e demovello de Sorte q elle me valha e concorra na minha soltura, pois eu pormeto emteiramte de huma so ves de não tornar a ter com elle a mais minima defrença
Frase s-3 e Ds sabe qto estou pezaroso de Alguma ofensa q lhe fizeçe
Frase s-4 isto pormeto a vmce fixemte
Frase s-5 Eu avia de escrever a elle porem quero q vmce primeiro lhe fale e o demova pois tudo esta na mão delle
Frase s-6 eu Eu ontem fui sitado pa contririar hum libelo q elle tem contra mim e o mmo Escrivão me dise q em paçando duas audiencias q se julgava a Reveria
Frase s-7 nestes termos fico pernunciado e aRuinado de todo
Frase s-8 asim espero de vmce esta grande Esmola pello devino amor de Ds e com a sua detriminação verei se lhe ei de Escrever
Frase s-9 porem minha sra tudo isto careçe brevide
Frase s-10 e emfim eu ahi Remeto a carta pa elle e vmce me fara o favor qdo o mandr xamar lha emtregara e do q paçar com elle me fara o favor de mo mandar dizer ficando serto em q vmce me valha nesta grande aflição

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