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Maarten Janssen, 2014-

CARDS2187

[1620-1629]. Carta de Álvaro Gil para a sua mulher.

Autor(es)

Álvaro Gil      

Destinatario(s)

Anónima41                        

Resumen

O autor queixa-se da sua situação e recomenda a fuga dos seus parentes.

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[fig1] a pas de xpo noso senhor seja em nosas almas amẽ

irmã e filhos da minha alma e amigos deos vos deite sua bensão e vos livre de falsos testemunhos e daqui louvores a cpo tenho saude e não falta sustẽto mas saiba todo o xristão que na vida não ai mais imferno e aquele que cuida que esta salvo esta mais pirigozo e quẽ puder sair deste reino mas que seja as femeas a putas e os machos a ladrois não estevão nele se deos não acode a descobrir a verdade e remedio esas criansas pondeas castella e pesão uma esmolla e comão pedras e quẽ puder large barco e reides estimarei que voso irmão ou sobrinhos vos venhão buscar e coanto mais longe milhor que eu mereso o que tenho me fiar de irmãns e irmão e cunhada que ja cuidava que como lazaro lhe fose pidir migalhas de sua meza os filhos do furneiro bẽ sei as doudises que fes o doudo e como virão seus inimigos o que quizerão mas quẽ se vio aqui e aficasia não dixe os brasos abertos fugi e não tapar os ouvidos elle e suas irmans pois agor crerão a madrasta gastarão o seu frades e o meu o outro fidaldalgos que se ajuntarão louzas sãota luzia junto a milreu falsas comtra nos e frades as ẽganarão que não ẽcãoparão o doudo aqui não sai ningem menos de 5 anos louvado cpo não redẽtor por tudo soube de tome lobo de olivẽsa cõpanheiro o que mais mal fes foi souza porque não avizei que me avia dado os 8000 não os dãodo e porque avisei que estava ca a molher e da fazẽda que lhe tomarão

[fig1] se quis vimgar na nosa para a aver que me avizarão coando avisei a me não dinheiro e respõdeo a molher sobrescrito seu louvado xpo tudo e seus sãotos secretos que trocão o sãnge por 4 reis mais valera avisar o que avia que grãode era o mundo mas ẽganeime que imaginei ser o corasão dos outro como o meu que não de deitar a garocha a quẽ andava no coro para o touro a llevar ou tarde ou sedo e ao toureiro e não dar a mão para o palãoqe louvores a xpo se la aportar filho meu deiteo pedra ao pescoso no mar e não o mãode a touros pois eu fui besta que tive de ver elas e elle não faleis não vos fasão outro tãoto e pouco o que dixer o portador pagailhe o caminho o que puderdes que cada bocado que como he lagrimas se o terão eses inosẽtes a quẽ mãodo a bẽsão e a de Deos primeiro e a vos as lagrimas mas pesovos que vos achee se deos me llevar daqui vida porque como sabeis não a de aver memtira minha boca cõtra mim nẽ cõtra outrem algum deos vos livre e a meus cõpadres como pode e amigos que não imaginẽ que mim a de aver mim mẽtirã morte sim deos favoresa a quẽ vos favoreser deos me deu pecados apartarão deos fasa o que pode xpo todos

deste que não sei se he voso

Leyenda:

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