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Maarten Janssen, 2014-

CARDS7024

1825. Carta de Fradique Loureiro, criado de servir, à sua amada.

Autor(es)

Fradique Loureiro      

Destinatário(s)

Anónima4                        

Resumo

O autor defende-se perante a amada de acusações que julga injustas.
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Minha Crida

mto Estimo a sua saude e da sua Mei e da mais famillia da Casa pois a ma he boa pa e tudo lhe dar gosto ma Crida tenho pezar de não poder aparçer nesta Rua pur via do ferrão que me quer armar hu-m Crime pois tudo Com mintir-a que eu lhe farrei huma fa-cada numa Besta pois tudo he pur via do Bariga de Bixo do Cachiro que me quer pren-der e deitarme pur huma B-arra fora pois eu Como não tenho Crime Algum não me temo de nada deste mundo pois eu quero ver nu que histo para que se for contunuando que me queirão prender eu pego e mim e vo aSentar praça nu Rigimento de Cavallaria N 1 da Alcantra mas quero o otro dia apezar de eu hir morrer o Cais de tongo vinho aqui quando helle Estiver atras a porta pa dentro ferrolhe hum tiro e conte helle Se me fizer hir a Catibar que eu Veiga que não tem rremedio Conte que o ferrão não devo 8 dias eu hirei pa e ferino mas Conte que se ha de Lembrar que fas huma Criença que não tem barba se eu fizeçe Mal Alguem podia eu ter medo; ma Crida hes aqui o que se paça he heste Dias fara mtas Saudades á sua Mei e as meninas e as minhas pa Comsigo não tem fim deste seu amante do C se eu for asantar praça me paçarei aqui Algumas vezes mas não Venho Ca sem vir fardado e Com heste e Vome fazer desgraçado q Conto não me aCabo de cazar Deos ma Crida do Cor mesmo aSim quero ho Conçelho Seu D

M S Fradique de Loreiro

Legenda:

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