PT | EN | ES

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

PSCR3383

1612. Carta de Cornélio Tomás, mercador em Goa, para Pero de Salinas, mercador em Lisboa, na ausência de Guilherme de Salinas.

ResumoO autor dá notícia ao destinatário da morte de Armão Vieira Tilimão, informando-o do paradeiro e atividades de outros membros da mesma família e de outros conhecidos comuns.
Autor(es) Cornelio Tomás
Destinatário(s) Pero de Salinas            
De Goa
Para Portugal, Lisboa
Contexto

Sumário de Casamento de Graça Simões, que, declarando-se viúva de Armão Vieira Tilimão, pede licença para tornar a casar.

Em 1605, Armão Vieira Tilimão teria partido para a Índia, onde se encontrava o seu irmão Martim Tilimão, mercador em São Tomé de Meliapor. Havendo notícia de Armão Vieira Tilimão ter morrido no Oriente, a família procurou a confirmação da sua morte junto de seus conhecidos, moradores em Goa. Como comprovam as cartas inclusas no processo, Armão Vieira Tilimão terá morrido numa viagem comercial ao golfo de Bengala.

Apesar de a presente carta ser dirigida a Guilherme de Salinas, de acordo com o processo foi Pero de Salinas que a recebeu e sobre ela testemunhou.

Suporte uma folha de papel dobrada, escrita primeira face e com o sobrescrito na última.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Câmara Eclesiastica de Lisboa
Fundo Sumários de casamento
Cota arquivística Maço 556, Processo 86
Fólios [8]r, [9]v
Online Facsimile não digitalizado
Transcrição Tiago Machado de Castro
Contextualização Tiago Machado de Castro
Modernização Catarina Magro
Data da transcrição2016

O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.

Ao Sor guiliermo salinas em sua auza a po salinas que deos goarde en Lix@ 1612 de 25 dezbro Rdo en 24 sette 1613 India ao sor guiliermo salinas Jhs maria aos 25 de dezbro 1612 anos en góa

Promitira o señor deos que toma Vm aquella vida e saude como Vm dezeja reallemte istime mto de ter noves de Vm de como he cazado a filha de melchior bonaventura que ansi me disse martim salinas que veo a esta tera, e me de Raizão de Vm e do sor seo pai e o mais familia, e como me rogo mto não podia lhe de escrever estas regulas a Vm e lhe dar raizão de como se embarqo o filho do so pero salinas pa masanbique pa outra vez se embarquar pa os rios de quoamma que são terras mtas riquas. E hi se querer guvernar a de vir ser riquo, e ansi lhe tenha encomendado que procedesse mto bem vto era de parentes tam honrados. o tempo dara raizão disso- qto ao sobrinho do so seo pai Irmão de martim tillemão he morte em bengalle. e lhe tenha ajudado em todo de sua doense martim tillemão ainda he morrador en sam tome. posto que as holandezos lhe queimarão hua galote grande, e outras perdas que teva mais emfin se vai remediando o milhor que pode, e lhe dão outras negoçes em que se restaurara logo porque os ganhos de sam tome e por outras partes são grandez. folgara mto meu amigo que mandasse Vm os artigos dos paizas ansi e de manera como se publiequarão, pa saber os particularidades disso mes emcomendas aos todo os amigos, e hi prestar por algũa couza en esta tera adonde soo morador fare mto gosto posto não soo ainda cazado, e como não se offreçe mais nosso so etta

Cornelios Thomas

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Guardar XMLDownload textWordcloudRepresentação em facsímileManuscript line viewPageflow viewVisualização das frases