1559. Carta Jorge Pinto para Catarina Lourenço, sua mulher.

hos dias pasados eu espvy, e avya mto pouquo q eu tynha espto/ aguora lhe mando por joan da veigua hũ chapeyo/ e hũ symto e duas bẽguallas/ beije vm as mãos po mĩ ao sor joã mourato/ e q lhe peço mto q olhe po vos como eu espero q fara/ e cõ esta esperamça/ amdo qua menos agastado q lhe juro q se não fora po desejar de ir de qua pa a poder omRar e descamsar como a minha pa cõvem/ pollo q trabalho po ser bem despachado/ e atambem po ter preso a meu cunhado/ q espero de pa semp o fazer ir degradado/ e sabe ds quamta payxão teinho de qua amdar/ po semp me pareçer q lhe falltara allgũa cousa/ pecolhe mto po mçe q se não aguaste q ds querẽdo cedo serei llaa/ e lhe peço q me espva po quẽ pa qua vyer/ q nenhũa cousa me faz mais allegre q V sua carta/ ẽcomẽdome ẽ todos os senhores e senhoras q po mĩ pgũtarẽ/ fiquo Rogãdo a noso sor a tenha ẽ sua guarda/ cõ mta saude e a mĩ me ajude pera q eu qua va mto çedo pa a ter mto descãsada/ e vivamos cõ mto amor mtos anos a seu santo Sviço desta cidade de lixa a seis de abrill de 1559 anos.