1544. Carta de Álvaro Nunes para Francisco Nunes, mercador, seu pai.

/ esta nam he senam pera lhe fazer a caber como estou de paz e de saude ds seja louvado sabera vosa merse como estou em casa do senr Ruy Freyre ate te tersa feyra q he dia de sam Joam que acheguey aquy por mayo des ho dya q achagey estou casa do senhor Rohy freyre q achegey no mes de mayo dyoguo sylveyra a trez ou quatro dyas q foy a evora e eu estou hay na temda e trabalho fyzeram de comserto q Rodryguo freyre q he dyogo seyvyra q comese ẽ casa de Rodryguo freyre ate ho ho dya de sam joam q he tersa feyra peso a vosa merse q me mamde fer a memha he as amostras he a emcomemda q mamda pedyr a molher de Rodryguo freyre he hũ pouco d estanho q na outra carta dys he mamde lh ũ Roupam que se ha de yr dyoguo silveyra pera hevora mamdolho pedyr porque mo tomou ho ladram de pero luys poq a vymda estyvemos em galyza ho mes d abril e pasamos por vyla de comde estevemos dous dias ahe e eu esteve em sua çasa dous deas q dyse q q avya gastado hũ cruzado comyguo se senhor mynha tya lhe mamda hũ baryl q le pyparote q leva mea aRoba de asuquare Rosado e outro leva pyparote leva quatro duzyas de bolos q lhe mamde algua cousa he algum pedaso de pano pera fazer hũ sayo sabera vosa merse como amtonyo gomes vay pera seyta vay por potecayro e fyca mynha tea so mamdelhe hos piparotes q la mamdar com algua mamteyga po aguora nam dyguo mays senam q me mamde dyzer como esta a senora mynha may e mynha yrmam e yrmaos faso por apremder mays sedo q poder deos lhe acresemte hos deas de vyda a vosa merse he a senhora may e yrmãos /