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Maarten Janssen, 2014-

PSCR1737

[1736]. Carta de Manuel Ferreira da Silva para Isabel de Sousa.

ResumoO autor lamenta a ausência da destinatária e manifesta a sua preocupação face ao bem estar dela e dos filhos; promete ajudá-la..
Autor(es) Manuel Ferreira da Silva
Destinatário(s) Isabel de Sousa            
De América, Brasil, São Paulo
Para América, Brasil, São Paulo
Contexto

Isabel de Sousa e Manuel Ferreira da Silva foram denunciados por concubinato em 1748. Na sequência do auto crime instaurado, Isabel de Sousa apresentou duas cartas que guardava de Manuel. São as que encontramos nos autos de justificação,aí incorporadas em junho de 1750. Na verdade, esta correspondência serviu para corroborar o argumento de que, 14 anos antes, Manuel Ferreira da Silva fizera promessas de casamento a IsabeldeSousa, "pelas palavras seguintes: «que prometia a Deus e à Virgem Maria de receber a ela suplicante por sua mulher» e que esta mesma promessa a ratificara logo depois da Páscoa próxima passada em casa de Manuel Fernandes Rosa, assistente na freguesia de Mogi do Campo (...) e que fiada nesta promessa se lhe entregara e tivera vários atos com o suplicado, de que resultou ter sete filhos, de que são três falecidos e quatro vivos" (transcrição modernizadas).

Suporte meia folha de papel escrita em ambas as faces.
Arquivo Arquivo da Cúria Metropolitana
Repository Esponsais
Fundo Interior, SP, Itanhaém a Porto Feliz
Cota arquivística PGA-073
Fólios 6r e v e 7v
Transcrição Ana Leitão
Revisão principal Rita Marquilhas
Modernização Clara Pinto
Data da transcrição2016

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A Sr Izabel de suoza de jasus gde deos ms ns em nuojecu em caminhos

Meu corasão faso estas limitadas Regras a saver da sua saude que sendo boma a hei de estimar emfenito pa da q deos me fas merce me dar ocaziois de seu serviso que não hei de faltar pelo que devo de obrigacão não lhe poso menefestar a pena q me aconpanha da sua auzencia e ver que pasaria algum travalho com os mininos por ese caminho e hir em compa de quem foi o que lhe peso q se retire de tão boa boqua que se lla estiver não a hei de hir buscar sinto não levar o dinheiro q estava em caza pa o q lhe fose nesesario q bem save que sempre lhe dise q tudo o q pesuo he seu mas como vmce bivia na descomfiancia tem desculpa eu ja nesa carta lhe escrevo o que a de ser q he o meu gosto emparalla asim que vmce me avize logo com hum proprio pera a hir buscar que não quero que esteja lla nem hum estante pois quero logo proparar os meos negosios so por cubrar os olhos a quem me quer mal e não suo o mesmo portador por querer prantar huma boa Rosa asim que vier o portador com a Reposta ja buo e se faso isto he mto amor que lhe tenho pa q a todo o ptenpo saiba Reconheser esta esmolla ade a emparar e a seus filhos que da pobreza todos fogem e eu com ella he que me quero que deos me a de ajudar com o favor de deos a pasar sem bergaonha do mundo que lhe no sei dar grasas das merses que me fas e fiquo na diligencia da mullata q apanho e o sugeito hei de acavallos a . Receve mil saudades e os mininos e adeos athe a primeira vista não Repare na falta de alguma Letra que he feita na cadea.

de vmce mto amte Mel Frra sa


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