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Maarten Janssen, 2014-

PSCR9390

[1639]. Rascunho de carta de Manuel Duarte, padre, para Dinis Correia.

ResumoO autor demonstra alegria por ter recebido uma carta do destinatário e faz observações sobre assuntos referidos nessa carta.
Autor(es) Manuel Duarte
Destinatário(s) Dinis Correia            
De Portugal, Leiria
Para Portugal, Lisboa
Contexto

As cartas PSCR9389 a PSCR9392 encontram-se no processo do padre Manuel Duarte, de trinta e nove anos, natural de Leiria preso pela inquisição em 1639 por culpas de judaísmo. As cartas PSCR9389 e PSCR9391 foram escritas por Dinis Correia, morador em Lisboa e no verso da primeira e no envelope da segunda encontram-se os rascunhos das respostas (PSCR9390 e PSCR9392, respetivamente) do padre Manuel Duarte às mesmas. No processo de Manuel Duarte não há nenhuma referência ao motivo por que as cartas aí foram anexadas.

Suporte meia folha de papel dobrada escrita no verso.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Processo 5355
Fólios 5v
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2305372
Socio-Historical Keywords Teresa Rebelo da Silva
Transcrição Teresa Rebelo da Silva
Revisão principal Raïssa Gillier
Contextualização Teresa Rebelo da Silva
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Raïssa Gillier
Data da transcrição2016

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sor dr dinis Correia amigo do meu corasão

vos posso emcaregar por palavras o quanto a minha alma se alegrou da nova q se me deu estando a jinella bem triste q ca estava quando esperava pela carta e Joham Pais me pediu alvisaras logo chegei a loja tam alvorasado percurando a vossa carta q inda o reverendo escolastico a não tinha trazido de cas de jironimo mas homrase o vilão de palavra anumsiou a boa nova tanto foi o gosto da leitura q vos afirmo q com lagrimas a elle tambem por ver o quãto de alegria foi de todos oje a quẽ terieis por afirnados os nosso enemigos q era o q tambem dejessavamos seja ds louvado q nas maores pressas senpre elle acode pondo de parte o pouco q lhe meresemos mas como grã misericordiozo nos a de dar vensimentos contra nosos enemigos acodir por sua omra asim q confio nelle elle mas ir me com ca q ella fez com mais amor crosiadade nos manifestemos todos e vensamos estes traidores q nos não falgão de nos ver bem nem descasso espera por vossa vinda por q mais de perto gose nos estes gostos sosptos q não seja sem vir o negosio bem fto nem tenha fto bem esta compa se poderem pa q não tenho pa q as faser avertensias nenhumas porq sei nosso brio da terra tendo a vista q não ouve grande nem pequenos menores e meninos pequeninos e não festegasse a sentensa ho caldeireiro aparesse mais na prassa agassiar o gallego tenho visto o porto a sua molher não gostara mto a minha


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