Representação em facsímile
1576. Cópia de carta de Manuel Leitão, ex-guarda do Santo Ofício, para Álvaro Mendes.
Autor(es)
Manuel Leitão
Destinatário(s)
Álvaro Mendes
Resumo
O autor descreve ao destinatário diversos factos do tempo que tem passado na prisão e das circunstâncias que o levaram para lá.
foi companheiro deste mao omẽ
que
alem de dizer de min muitas cousas
cullpara
mtas
pas e que lhe parecerão
q seriam presas mais de 20 e
preguntando lhe o
padre pelo causo lhe
disse q despois
q ho botaram fora
do
offo se confessara a hum a hum frade
ho
qual ho não quisera absolver sẽ
primeiro ir cõfessar aquellas cousas
a
mesa e q não ouvesse medo que por
isso aprendese
porq o mesmo frade hiria
com elle a mesa
e faria com q o nam
prendesẽ e entam que elle
fora a mesa
e confessara algũas cousas e q
mãdarão
loguo qua estas cullpas e de qua fora
mandado
q viessem presos elle he dous de
dos e qua
cõfessara o mais e queira Ds
não disesse. hesto he
o q passa. agora
vossa merce veja isto e mandeme
dizer
o que lhe parece he vejam la o q he
cumpre porq de min não tem mais
q o
q tiveram the o presente e dous dedos
assi o ha
de fazer e bem me podem
queimar e fazer o q
quiseren
e nosso sor livre a todos por quẽ he
dos
filhos da fonseca me pesa mto
como de
tudo o mais nosso sor lhes livre de
tudo
me mande reposta e por amor de nosso sor
q nam se enfade de minhas
emportunacois he petitorios e se
ouver algũa cousa
disso q ficou onde