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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1660. Carta de António Barreto de Lacerda, soldado, para a sua mulher, Ana de Oliveira Carvalho.

Autor(es)

António Barreto de Lacerda      

Destinatário(s)

Ana de Oliveira Carvalho                        

Resumo

O autor pede à mulher que lhe dê a sua parte da fazenda uma vez que já se encontra casada com outro homem.
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companhias E me fizeram ir pera o Brazil e sei que fis couzas mal feittas mas deos perdoe a essa boa tia minha que pera mais me foi dizer a nao adonde estava que fizesse huã procurasam a Vm E que me aviaria donde fis a percurasam e foi como negro sem me verem mais E outras muttas couzas que Vm e ella me fizeram E dipois de eu estar no Brazil dous Anos me escreveo Vm huã carta em que nella me dezia que minha tia era mortta E meu irmao frco Barto na india e caterina de sande que comia o trigo por o conhecimento que eu lhe deixei E outros muttos sinais que darei quando for tempo,

Agora acabo de contar meus trabalhos que foi pasar ao Reino de amgolla E me Roubarem na altura da baia achei esta frotta en q nella vinha capitam filho dos caldas que conheseo a meu pai E a mim de pequeno me vim com elle como quem vinha pera sua caza nam sabendo o que avia, chegando a esta terra percurei por Vm E me diseram em como estava viuva E que cazara e pera milhor me fui a outra Banda e falei com andre pereira de sortte senhora que tempo he de estar vingada de mim pois temho pasado tanttos trabalhos sendo que Vm foi cauza delles que Bem o sabe que nam era tam menina, fui ter Anrique d oliveira dise me que me nao conhesia mas se eu trouxera fazenda elle me conhesera e lhe lembrara que o primeiro fidalgo com quem elle esteve na numsiada fui eu seu fiador E Vm me conhesera por marido, mas



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