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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0042

1576. Carta de Manuel Leitão, ex-guarda do Santo Ofício, para Álvaro Mendes.

Autor(es)

Manuel Leitão      

Destinatário(s)

Álvaro Mendes                        

Resumo

O autor pede a transmissão de notícias a pessoas conhecidas.

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Pª ho senor cõpanheiro// Senhõr.

por amor de noso senhor lhe peço me perdoe tãotos ẽfadamentos como lhe dou porque triste preso não pode dar houtra cousa he porque despois de dẽs a minha sallvação esta na mão de vm he porque heu sei que vm he tão hõrado que por amo delle faça ho que poder por minhas cousas me atrevo a lhe dar tãoto trabalho. Peço lhe muito que este aqui vai dẽtro mãode a quẽ diz ho sobreescrito porque me ẽporta he relleva muito haçerqua d allgumas cousas que me mãodou dizer ho amigo he vm não tenha nenhũ escrupollo niso porque estas pesoas são de muita cõfiança he que ho amigo bẽ conheçe he parẽtes do boticairo que vivia ha porta de sãota catarina que me vm dise que hera falleçido he pella vẽtura quasa de sua molher se a tinha vira allguma pesoa della he senão por houtra allguma de requado lhe peço ho mãode a mais brevidade que poder ser he mãode que ha reposta venha llogo ha mão de vm para que me venha a min he não lhe ẽquarego isto mais porque sei que vm ho fara como quẽ he Velho amigo me dise seu que avia ja despacho peço lhe muito que saiba diso como he he que mo mãode dizer he como helle vier que follgarei ver requado seu que a muito que ho não vi. tãobẽ lhe peço se poder saiba da pesoa d allgumas se he morta porque hera muito doẽte he mãodemo dizer allguma cousa mais se houver. noso senhor seija vm he o tenha da sua mão amẽ.


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