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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | Gonçalo Gondim escreve ao abade Francisco da Gama Andrade, falando do caso de um militar. |
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Autor(es) | Gonçalo Fernandes Gondim |
Destinatário(s) | Francisco da Gama Andrade |
De | Portugal, Tomar, Castelo de Bode |
Para | S.l. |
Contexto | Este processo diz respeito a João José Batista, vinte e três anos, solteiro, sargento da Companhia de Pontoneiros do Regimento de Artilharia do Porto, natural de Lisboa e morador na Praça de Valença do Minho, arcebispado de Braga. Era filho de Joaquim José Batista, escrivão do Senado de Lisboa, e de Dona Francisca de Sousa. O réu foi acusado de ter proferido "com animozidade, teima e assensso, as propozições hereticas, que negão a existencia das pennas do Inferno, a Imortalidade da Alma; e outras mais dos sequazes de Origem e de alguns Atheistas Modernos". As proposições heréticas foram analisadas por Manuel de Santo Alípio, que as qualificou como "capazes de introduzir venenozas impressoens nos animos simplez, e innocentez". Assim, o réu admitiu ter dito as proposições de que o acusavam, bem como ter obras de Voltaire e do Marquês d'Arjan em seu poder, lembrando-se de nelas ter lido a negação da existência da alma. A 30 de janeiro de 1770 obteve a seguinte sentença: ir ao auto-da-fé, abjuração leve, degredo por três anos para o Bispado da Guarda, penitências espirituais e instrução ordinária e pagamento das custas. |
Suporte | meia folha de papel dobrada escrita apenas no rosto |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Tribunal do Santo Ofício |
Fundo | Inquisição de Coimbra |
Cota arquivística | Processo 9534 |
Fólios | 53r |
Transcrição | Leonor Tavares |
Revisão principal | Rita Marquilhas |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2009 |
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