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Maarten Janssen, 2014-

[1759-1763]. Carta de Maria Jacinta dos Anjos para a mãe, Maria Teresa de Jesus, mulher de lavrador. zoom_out zoom_in navigate_before   navigate_next info fullscreen menu

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Minha May e Snra estimarei q estas limitadas regra
s
axhem a vme asistida di perfeita saude em companhia
de Meu Pay e Snor e de toda a nobre caza pa disporem da ma
q o prezente he boa seja Ds louvado

Minha May e Snra prostrada vou a seus
pes buscando o perdão das desobidiensias e rebeldeas q lhe fis pi
dindolhe
pelo amor de Ds q mi perdoe e mi deite a sua bensão e me
alevante esta maldisão
soposto q vmes ma não deitarão tenho a
de Ds pois qm comete tais disobidiensias contra seus pais não
merese perdão senão castigo eterno
mais espero na bondade de Ds
de vmes e na mizericordia de Ds q me an de perduar
ainda q não
mereso o perdão Ds me a de valer porq ele não dispreza os pe
cadores
ou q se ele disprezara aonde estaria
podbre de mim sepul
tada
nos abismos do inferno penando pa sempre sem ter de qm
me valese nen de Ds nem da virgem maria
para aonde se viraria
a minha pobre alma sem ter abrigo nenhum
ou triste de mim q
não sei cunheser tão grande bem q por valia de Minha May
Snra Roza he q axemos este tão grande bem
senão q seria de mi
m
se estivese la nu seclu
talves q Ja estivese na tera da verda
da
ai q contas daria da minha tão estragada vida mais ainda
mi dei por mal afortunada q dipois de ca estar creria tornar a sair

ai triste de mim se saise outra ves
aonde estaria Ja penando
sem remedio
e não sei dar as grasas a Ds por ter os pais q tenho q
os milhares de linguas q ão nu mundo não saberão esplicar este
tão grande misterio e tão imefaveis grandezas
q noso senhor lhe
a de pagar o bem q me fes de m trazer pa este santo colegJo