PT | EN | ES

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

1593. Carta de Domingos Coelho, barbeiro, para Mécia Gomes. zoom_out zoom_in navigate_before   navigate_next info fullscreen menu

Representação em texto:   - Linhas: - Mudar a representação: - A- A+

 

[fig1]
sor minha

hesta não he pra mais q pra vos dar conta de meus
travalhos q por vos tenho pasados e paso quada dia
que amanese sem eu ter culpa nenua
mas ja
q meus pequados asi ho quizerão peso a noso sor que
vos de grasa com q me pordois he digais q de mim não
quereis nada nen fui resebido cõvosquo porquanto vai
De ca hũa perquatoria da justisia pera ho vigairo aonde
haveis de ser chamada he vos ão de fazer perguntas se são
resebido cõvosquo e aveis de dizer q não porqe ho prior não
e verdade asi o pode dizer he como isto asi
he he em vos esta minha vida pesovos por amor de noso
senor q não fasais outra couza senão dizeres q não quereis de
nada po se asi ho não fazeis não tenho libramento
por on
De
vos peso q atenteis q temdes dous filhos de min e que
mais lhe ei des valher vibo e não morto porq se agora
estou prezo he algũ dia for solto e libre eu farei e
les
como meus filhos q são
eu não sabia de mais q
De maria coelha mas homem q veio de la sardinha
Me dise q tinha fo
por serto q ho não sabi criaio mto
bem porq se eu tiver vida vos vereis ho q Eu faso
se
Digo a sina q paso traulhos sem ter culpa digo porq me
emguanarão hũs homes q vierão desa tera
elles me
Diserão q vos e a minina eres mortas e asi ho testomuiarão