Resumo | Defesa do réu, enviada ao seu advogado, provando a sua inocência. |
Autor(es) |
Joaquim António Maltês
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Destinatário(s) |
José Brochado Velho do Couto
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De |
Portugal, Lisboa |
Para |
S.l. |
Contexto | O réu, Joaquim António Maltês, pensou que o processo que lhe fora movido se devia a uma agressão a João Pinheiro, seu inimigo, ocorrida em 1810. Porém, afirmou sempre que não tinha sido ele o agressor. Mais tarde, em 1813, João Simões Vaz denunciou o réu de uma tentativa de agressão com uma faca de ponta, mas António José Garcia, testemunha que presenciou a discórdia entre o réu e João Simões Vaz, aclarou a verdade e desfez o plano do denunciante fazendo ver o suborno das testemunhas. A discórdia entre ambos tinha a ver com a pretensão de Joaquim António Maltês casar com a irmã de João Simões Vaz. Na sequência da discussão, o réu fugiu para sua casa mas foi perseguido, amarrado e puseram-lhe uma faca na algibeira para o incriminar. Esta carta constituiu a defesa do réu e foi enviada ao seu advogado. |
Suporte
| meia folha de papel dobrada escrita nas três primeiras faces e com o sobrescrito na última. |
Arquivo
| Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository
| Casa da Suplicação |
Fundo
| Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística
| Letra J, Maço 78, Número 2, Caixa 222, Caderno [1] |
Fólios
| [9]r-[10]v, Ap [1] |
Transcrição
| Leonor Tavares |
Revisão principal
| Cristina Albino |
Contextualização
| Leonor Tavares |
Modernização
| Clara Pinto |
Anotação POS
| Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |