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[1817]. Carta de Josefa Viana de Campos para o seu amante, Jacinto Júlio de Queirós Moura, estudante.
Autor(es)
Josefa Viana de Campos
Destinatário(s)
Jacinto Júlio de Queirós Moura
Resumo
A autora confessa-se apaixonada e temente perante o destinatário.
Texto: -
[3]
Qto sou ditoza!. e qto
me confunde a tua be
nigna senceride!
[4]
os ceos
premitão comser
varte por ma vida tão generozos
sentimtos
[5]
sim meu terno bem aperzar de
todos os des
gostos q me podem aconteçer
amandome
tu com toda a candura e comsagrandome
os mesmos
sentimtos de amizada
q o meu
Coração por ti a annos padeçe eu
sempre
sou felis e ditoza
[6]
mas o contrario de tudo isto
isto acomteçera se
tu fores hum barbaro
hum traidor hum falço hum prejuro
[7]
acabarei meos dias
disgraçados na maior
dezesperação e estalando ma
alma emvenena
da
[8]
estes são meu terno amante os fis
q
me experão com a tua emgratidão
e pelo
comtrario acomteçera se tu fores
firme grato a
ma paixão
[9]
morerei sim mas
em pas e com toda
a trancoalide de alma
[10]
a tua sahida de hoje foi
mto emfelis pois o
peqenote
diçe q sintia abrir a porta
de noute
[13]
mas se tu me amas com
ternura expero
me acudas e me
livres de qtas
emfelecides me posão a
comteçer
[14]
per ora
q estou de boa fé
comfio tudo dos teos
ternos e amorozos
sentimtos
[15]
e per ora devemos por ponto
na tua
vinda pa
q de repte não sija
privada de te pesuir
[16]
cada ves mais
vivo emquieta e aturmentada pelo
melindre em q estou
[17]
porem torno meu
unico bem a
repetirte q de ti expero toda
a defeza se acazo
deveras me amas
[19]
aseite mil suspiros
amorozos
[20]
da tua amte e comstante
J
V
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