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1807. Carta de António Vidal Ferreira Pinto, padre, para António Simão de Oliveira.

Autor(es) António Vidal Ferreira Pinto      
Destinatário(s) António Simão de Oliveira      
In English

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The chaplain of Cururupú (Maranhão, Brazil), the Reverend António Vidal Ferreira Pinto, was denounced in 1813 by an enemy of his, the farmer José Gonçalves Castelhano, for a number of crimes. The defendant was accused of living outrageously under the same roof for more than nine years with Faustina Teresa, the wife of the Lieutenant António dos Reis, and with Maria Benedita, a freed slave, as his concubine. He was also accused of being very slow in the administration of the sacraments, and "a refined dealer." He was believed to give shelter to criminal and exiled men, to abuse women, to open other people's letters in order to discover their secrets, and to ask too much money for celebrating baptisms and matrimonies. The plaintiff also complaint about the theft of his ox, which trespassed the lands of the accused and was killed by him.

At the end of a criminal case that lasted six years, the Reverend António Vidal Ferreira Pinto was found not guilty.

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Texto: -


[1]
Sr Anto Simão de Olivra S João 6 de Agto de 1807
[2]
Depois q tive a honra de falar-lhe me recolhi a esta sua caza,
[3]
achei a sua carta q bem confirma o q vocalmte me disse
[4]
eu disse a vmce q o ente creador me formou de barro e não de bronze, e q por isso fiquei sugto as paixoins,
[5]
e felis aquelle a qm ellas não fazem empreção
[6]
quero concederlhe q vmce tem razão de estarem agravados de mim; mas q tem rezultado disto
[7]
acazo tenho me mostrado diferente
[8]
tenholhe faltado ao decoro devido?
[9]
lembrado estará q qdo veio a ma caza e mais a sra sua mana eu os recebi neste como as mas forças o permitião
[10]
e q daquella avultada offerta q vmce me fes eu não tirei mais q 400 respetivos ao Parrocho;
[11]
e não me tenho offerecido varias vezes pa emprego do seu honrozo servo
[12]
e he histo porventura estar malquisto com vmce
[13]
certamte não, porq eu nunca me hei de esquecer dos beneficios q o sr Je Glz me tem fto sem q eu lhos merecesse,
[14]
estes hão estes hão de ser eternos na ma memoria pa os quais nunca a ma deslinhada pobreza permetirá q eu me mostre agradecido
[15]
Emfimnão não sou mais extenço,
[16]
lhe digo q grande coiza he viver imdependente sem precizar de nimguem e mto mais de mim, q por todos os lados sou inutil
[17]
Fique presuadido de q o estimo, pois deveras sou de vmce Ao fiel
[18]
Anto Vidal Franco Pto

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