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1830. Carta de autor anónimo para destinatário desconhecido.
Autor(es)
Anónima65
Destinatário(s)
Anónimo497
Resumo
A autora avisa o carcereiro da Cadeia do Castelo de que há presos a conspirar e a planear fugir.
Texto: -
[2]
Muito sou obrigada a vsa pelo
mto q le deve pesoa qm pertence
[3]
avizo
a vsa q na sala se trata de couza pa
emtrigar aruinar a vsa
[4]
e são os q
tem dado as maos para iço o Venan
cio o Cravalho de vinte dois Cardozo
de Casadores o Caldeira o Silva de
zaseis e o Costa de Casadores
[6]
gastese o q se gastar nos have
mos livrarnos deste trigre e deposta
fraidador do genoro humano e de
fender os nossos camaradas ate os ul
timos cinco reis e ultima pinga de san
gue se for percizo
[7]
tanto elle como o alco
viteiro do juis e dois bregeiros do corpo
dos ladrois.... q não sei quem são.... a de
levalos o diabo
[8]
e se não for asim em Lis
boa ahinda ha mta loje de feraje i mta
navalha de ponta....
[9]
he sermos confor
mes e sustentar sempre o mesmo e não
cavaco a nada
[10]
hum delles já
recebeo quarto moedas de mão de hum
porcurador chamado Cezario Joze
de Oliveira q mora na rua dos Cape
listas e he mto malhado pa despeszas
[11]
tambem lhe adevirto q o Fon
ceca
[12]
ostros falão dos segredos huns
pros ostros de noite pa se combinar
[13]
i pareceme q o Cravalho lhe manda
bilhestes de noite por rapazes q saltão
portras do muro e dãonos as ginellas
dos segredos
[14]
muito mais tinha para
dizer mas não quero ser empertuna
a vsa de quem sou criada mto obrigada
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