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[1824]. Carta anónima atribuída a Hermenegildo José e dirigida a Joaquim de Mira, lavrador, e a sua mulher.

Autor(es)

Hermenegildo José

Destinatário(s)

Joaquim de Mira

Resumo

Joaquim de Mira ignorou a primeira carta de extorsão enviada pelo autor. Nesta segunda carta, o autor ameaça incendiar os bens do destinatário caso ele não cumpra tudo quanto lhe ordena.

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~~Aguora veremos~~

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~~Snra Maria i Snr Joaqm de mira pola a pormeira farei hmua pequeina desfeita~~

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~~agora hi vai segunda Com Mais alguma empertennesia~~

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~~Vmce me fara ou favor d emprestar quatro Moedas i dois alqueires de farinha de triguo i hmu alforge cheio de pam i Carne~~

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tudo isto fara ou favor de no dominguo a qunize do Mes pola Manhe de albardar a sua besta hrime pore tudo no monte das Masquareinhas pra lad de S bras

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~~se la estiver gente tomara emtregue~~

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~~se não estiver Meta tudo dentro do forno q la perto ha de estar qum tome emtregue de tudo isto~~

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~~tudo Muito Calado~~

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~~se me não fizer isto Antes de Muito tempo lhe Cemo a ramada i palheiro i Madeira i bois i tudo u q eu quizer i talves tir~~

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~~heta he de segunda~~

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~~eu ja não farei outra~~

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~~se me não apraCer no dominguo pulas oito horas quatro Moedas i tudo ou q lhe Mando pidir he de abrazalo Cando Mais não posa Cer abrazalo Com foguo~~

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~~i se falar A vida lhi susta~~

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