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1822. Carta anónima, atribuída a José António Maltezinho, salteador, escrita a Vicente António, deputado.

Autor(es)

José António Maltezinho

Destinatário(s)

Vicente António

Resumo

José António Maltezinho, sob nome falso e ameaças, pede ao deputado Vicente António dinheiro para libertar um companheiro da cadeia.

Mais informações

Texto: -

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[1]

~~pode contar que lha deitemos de Rastos que athé o proprio Laguar ha de ser feito Em cinza~~

[2]

~~ha de ser Em tudo Cuanto peguar Lume por nós tambem tambem llá temos aMigos em Lisbo a seguir o seos Passos que A VSa dá~~

[3]

~~e pode Descançar que Nunça mais ha de Viver descançado~~

[4]

~~e pode Contar se faValler a este Infeliz Sará nosso Padrinho e Sará Respeitado e tudo Cuanto lhe pertençe~~

[5]

~~Bem sabe as Desgraças que tem açeçodido em Lisboa~~

[6]

~~o que fara em Campo que ahinda milhor se pode fazer~~

[7]

~~e adevirto que Cuando Xamar por este prezo que pessa que quer fallar Com elle em Segredo e que não Vá a Caza dos asSentos porq nós não queremos que seja~~

[8]

~~a Ordem nós lha pedimos que hé as grades da mesma prizão q hé a salla fixada da Çidade~~

[9]

~~Com isto Não emfado mais a VSa~~

[10]

~~deste seu Criado João Espanha Campitão e mal os seus Companheiros Evora~~

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