PT | EN | ES

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Visualização das frases

[1617-1620]. Carta não autógrafa de Antónia Leal, mulher de um sapateiro, para um membro da Inquisição de Coimbra.

Autor(es)

Antónia Leal      

Destinatário(s)

Anónimo115                        

Resumo

A autora enumera os argumentos que a levam a considerar que o seu cunhado é judeu.

Texto: -


anteriores


[1]
e se lho deus da q ho ha de matar
[2]
diz q sabe quem dormim e desomrou hua minina de tres anos
[3]
diz q em algũas couzas pode o diabo mais q deus
[4]
não quer q sua molher va a igreia nem reze
[5]
dizlhe q lhe não quer ver as comtas na mão
[6]
pormeteu a sua molher de a matar se ela cofecaua pecado mortal
[7]
e ela como boa cristam e filha de bom varam e de boa cociencia se lhe sair de seu mando so pelo comfesar
[8]
e eu amtonia leal ando esperado pola boa ora com as ilhargas cheas por iso não poso irme aquzar a esa sancta imquisisam
[9]
e sou molher q não poso ir a pe nen a bariga me deixa por iso busquei este padre pera acim por minha comsiencia e desemcareguar minha alma ate poder ir a esa sancta caza
[10]
e se morer ja fiquo desemcaregada sobre a comsiencia deste comfesor

Edit as listRepresentação em textoWordcloudRepresentação em facsímileManuscript line viewPageflow viewSyntactic annotation