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Maarten Janssen, 2014-

Visualização das frases

[1822]. Carta de João da Mata, que assinava como João Almirante, para Inácio José Brilhante.

Autor(es)

João da Mata      

Destinatário(s)

Inácio José Brilhante                        

Resumo

O autor pede dinheiro para soltar um preso.

Texto: -


[1]
Sr Ignaçio
[2]
Aquy Venho ocupar e quero q seja servido por força de me emprestar sinco moedas paga por todo o mez Que Vem,
[3]
nos sahirmos soltos quatro q formos przos por via de huns Bois q nos emcontrarão
[4]
e aSim ficou hum amigo nosso na Galléa por dois annos
[5]
e asim nos não tevemos agora dinheiro para o sucorer
[6]
e asim quero q Vmce sirva este nosso amigo sem falta emtre quatro dias
[7]
e não quero q suseda algum prejuizo
[8]
lembrese q temos dado mto denheiro a ganhar, Vmce quando Cay qualquero filho do trabalho prezos
[9]
e asim não quera q se lhe dey alguma dinuçio de Vmce
[10]
Sabe que tem conprado muitas Couzas e por a metade do q ella Vale,
[11]
eu sou mto capaz de o fazer
[12]
não quera q a sua Caza leva algum balanço e por tão pouca denheiro
[13]
não quera ficar mal
[14]
nos Vamos agora darem ordem a Vida ou quera ter a Resposta desta Carta, mando o dinheiro por hum Portador a lisboa ao Hospetal da Santa Clara
[15]
emtregue ao João da Matta prezo da Gallea na 2a Emfermaria
[16]
ha de receber hum sinal egual a este e hum reçibo da Mão do do prezo
[17]
e esta Vale pa todos as maais Cartas,
[18]
façame o favor de deitar esta Carta ao Correio
[19]
eu hei de saber se foy entregue,
[20]
Deste seu Criado João da MAlmerante

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