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1542. Carta de António Fernandes, mercador, para Diogo Duarte, também mercador.

Autor(es)

António Fernandes

Destinatário(s)

Diogo Duarte

Resumo

O autor esforça-se por manter a relação de amizade com Diogo Duarte, afetada por divergências comerciais.

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~~porq nã~~

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~~e ẽtam ẽtresale como iso~~

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~~e neste caso eu lhe queira muito dizer porq ãtre amigos e por tã pouqa deferẽça nõ ha mester tantas palavras~~

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e mais deve de olhar q como lhe mãdei outo ẽ q ganhou Co por Co e asy pode vir tempo ẽ q todo se ẽmẽdara

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~~e senã sera nas ẽpregas das mcadas~~

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~~e quãdo não seja como elle mãdar~~

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~~quãto aos seus quartos d azeite nã sã vemdidos por aV mto na terã e se forã graxos ja forã vemdidos~~

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~~porẽ nẽ sã graxos nẽ pa comer e po isto se nã tem vendido~~

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~~cõtudo elles se venderã e do proçedido queremdo ds se lhe mãdara cousas ẽ q nã pcaq~~

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neste caso nõ digo mais somte lhe Rogar q nã aja ãtre nos deferencas porq eu lhe prometo que niso nã pqua nada comigo porque dã ho castanho

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nã menos ey mester nada do seu a ds gracas somte d estar ser amigo q se me fose mester negocear algo nesa terã terei ẽ vomtade de lho Remeter como elle faz a mỹ

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~~e a hũ e a outo sera proveito e porq cada lhe stpverei~~

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~~nesta nõ digo mais somte q o noso sñr ho tenha sempre ẽ sua guarda.~~

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~~a So de vm ãto frz~~

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