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Maarten Janssen, 2014-

Visualização das frases

[1546-1547]. Carta de Fernão de Oliveira, religioso dominicano, para [Dom António de Ataíde], 1.º conde da Castanheira e conselheiro de Estado.

Autor(es)

Fernão de Oliveira      

Destinatário(s)

Dom António de Ataíde                        

Resumo

O autor, que se encontra no cárcere, faz um apelo para uma rápida intervenção na causa que contra si corre no Tribunal do Santo Ofício e queixa-se de ser vítima de acusações sem fundamento, por pura mesquinhez.

Texto: -


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[1]
tanto q deyxey de o ver logo me prenderam e aynda tem preso na pri-sam da inquisiçam, dizendo q deyxey de ser frade e me fuy a ingraterra e digo bem do rey de lla e outras cousas desta qualidade as quaes todas reduzidas aa verdade não chegão a ser pecado mortal, pllo que peço a Sua s faça dar brevidade a minha prisam com justiça por porq nam coma nella toda e mercee q me mandou fazer,
[2]
e se tambem Sua es he servido q eu seja frade abastava dizerẽmo sem me prender e injuriar poys venho de boa vontade
[3]
não pareça que me escornão a porta do curral aquelles q devião buscar as ovelhas perdidas como eu andava,
[4]
e se per Sua S não vem sayba como sam agasalhados no seu reyno os homẽs que folgão de o servir e vir par elle,
[5]
confyo muyto na virtude e nobreza de Sua s a quem nosso sor dee muyta vida e prosperidade
[6]
Criado de Sua S frn d oliveyra

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