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Maarten Janssen, 2014-

Visualização das frases

1778. Carta de Francisco da Costa Pinto, alferes, para o sogro, João Baptista Dinis, sargento-mor .

Autor(es)

Francisco da Costa Pinto      

Destinatário(s)

João Baptista Dinis                        

Resumo

O autor queixa-se da perseguição movida pelo próprio pai e defende-se das acusações que este possa ter feito a seu respeito. Receando as consequências que o destinatário e respetiva família possam sofrer por sua causa, declara romper os esponsais.

Texto: -


[1]
Snr Sargto mor João Bapta Diniz
[2]
Tem parido Laberinto o meu particular com vmce pois asim que a este Porto cheguei logo atraz veyo o menino Jozé por mandado de meu Pay dizendo me não lhe apareçeçe nessa va nem em sua caza de que fiquei baste sintido
[3]
ao fazer desta chega o mulato por qm dena
[4]
meu Pai me diga ja me espulçe deste sitio pa fora e que me não quer em sitio nem caza sua instante e que sertamtes escreve ao Mayor e o Sr General fazendo toda queyxa possivel pa asim me hir em hua corrente pa S Paulo
[5]
e nesta terra me veio atros, loco, e variado,
[6]
e melhor sera darmos por acabado tudo E eu ficarei pior q negro porque vendo-me de todas as partiz perçoadido não posso tal i ss eu o comsiguir e
[7]
não papel em q possa esplicar o cuanto meu Pai tem dito e sendo tudo q asima digo realide
[8]
inda tenho os banhos em meu Poder e me consta tar nessa va ja corrido o q Ignoro por ter dito ao Sr Capam Anto Jozé o não mandasse correr sem de irem pronptos; não cauzando o que se tem falado a vmce e a sua pobre caza algua desonrra que o primita
[9]
dezejo fique tudo metido ao silençio pa sempre pois confesso a vmce não ser couza minha pois os dezatinos de meu Pai são mtos grandes
[10]
E pa o mais que for do seu agrado fico serto.
[11]
porto 27 ss de Janro de 1778 as De vmce mto seu venrr e mto obrigo Franco da Costa Pinto

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