PT | EN | ES

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

PSCR0661

[1754]. Carta de Francisco de São Joaquim, frade, para Maria do Espírito Santo.

Autor(es) Francisco de São Joaquim      
Destinatário(s) Maria do Espírito Santo      
In English

Love letter from Francisco de São Joaquim, friar, to Maria do Espírito Santo.

The author tells his beloved about some current affairs, especially about a gift that he had given to her and which was then coveted by the people her: since this called other people's attention onto their secret love, he regretted having offered it to her.

Maria do Espírito Santo claimed to be haunted by the demon and was submitted to an exorcism more than once. During one of these supernatural episodes she was assisted by the friar Francisco de São Joaquim Bom Sucesso, who spend the nights with her, at her request. Maria do Espírito Santo was arrested and, while in prison, gave birth to a boy. She was condemned to being publicly whipped and sent to exile for four years, among other penances.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.

A mto ma sra Maria dos Spirito Santo Gde Ds ms ans em a Rua de So Anto aos Martires Snora

E Unica ma sra mto estimarey passaçe bem a noute e q esteja alegre e q coma e durma q he o q a Ds e nossa snora pesso e aos santos da ma Devoção e q não tenha quem lhe de pennas q isso he q me custa mto pois sua May não se quer acabar de dezemganar com tantas experiençias e não quer mudar o genio e asim he a nossa crus e por isso nunca se ha de ver livre de afliçoens porq quer seguir o seu pareçer nem ha de ter couza algua emquanto lhe durar o genio avarento Snora eu cheguey a boas horas depois de estar ca mto tempo he q derão as cinco horas a mim esqueceume de trazer o senhor pa ca o mandar concertar a ma vontade mandemo vmce por esse mosso q não quero q nimguem se meta com o q he meu e por amor da sua gente a não mortificar nem lhe tirarem o q eu lhe der não lhe hei de dar mais galantarias pa q elles as não cubiçem nem nos mortifiquem por ca não ha novidades senão q vierão pa este comvento dois frades moradores e são meos conheçidos não se esqueça em podendo das contas pa o pescosso e aquella saia se sua May a não quizer fazer dea logo a mulher e não a fassa vmce q he o q ella quer e fassa se puder mto do seu vagar o q tem pa fazer pa si e a aljibeira pa a saia e emcomendeme a Ds e lembresse do q lhe pedi o tinteiro ca o tenho mto bem guardado mas esta mto seco Ds Gde a vmce como lhe dezejo seu escravo e amante o maior

Eu

e se eu for a quinta pedirey ao cazeiro duas cabacas pa aquella pessoa trazer em lugar dos trapos e hum coqueiro de pintos pa a cabessa q he o q meresse semilhante juizo e saibame as indulgençias q tem as contas q me deu


Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Guardar XMLDownload textRepresentação em textoWordcloudRepresentação em facsímileManuscript line viewPageflow viewVisualização das frases