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Maarten Janssen, 2014-

PSCR1596

1732. Carta de Manuel Madeira para [Manuel Rodrigues, vigário da igreja da colegiada de S.

ResumoO autor coloca um impedimento ao casamento de Manuel Rodrigues com Angélica Afonso.
Autor(es) Manuel Madeira
Destinatário(s) [Manuel Rodrigues]            
De Portugal, Coimbra, Pombal, Louriçal
Para Portugal, Coimbra, Soure, freguesia de S. Tiago
Contexto

A carta presentemente transcrita encontra-se no processo de casamento de Manuel Rodrigues com Angélica Afonso, ambos moradores na freguesia de S. Tiago, em Soure, no lugar do Paleão. Lançados os banhos na sua freguesia, várias pessoas colocaram impedimentos a esta união, dizendo que Manuel Rodrigues estava já comprometido com uma jovem chamada Teresa, a quem fizera várias e públicas promessas de casamento, e que, além disso, havia consanguinidade entre os noivos. As duas cartas presentes neste processo, escritas ao vigário da igreja de S. Tiago, também chamado Manuel Rodrigues, são denúncias que mencionam estes mesmos impedimentos.

Suporte uma folha de papel não dobrada escrita no rosto.
Arquivo Arquivo da Universidade de Coimbra
Repository Cúria Diocesana de Coimbra
Fundo Câmara Eclesiástica
Cota arquivística Processos de Casamento, Ano de 1732 "Processo de Manuel Rodrigues e Angélica Afonso", [Código da Caixa: Dep.III - 1ª Secção E - Est.18 - Tab.3 - Nº12]
Fólios [5]r
Online Facsimile não digitalizado
Transcrição Maria Teresa Oliveira
Contextualização Maria Teresa Oliveira
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Raïssa Gillier
Data da transcrição2017

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Meu amo e ds infinito estimarey q estas achem a Vmce com a saude q dezejo eu fico pa servir a vmce.

Por nota tive q vmce estava publicando huns banhos de filho do Branco de paliao este esta impedido pa cazar como pa sujeita pellos esponsais q fizerão segdo dizem as testas e elle me confesou em certo tempo q q lhe prometeo mas q não queria cazar com ella fama publica como a vmce lhe constou ha dous pa tres annos e juntamte a dizerem mtas pessoas q este he neto de simão afonso vmce fara a sua obrigam como costuma e deve e veja se lhe presto pa algũa couza q fico as suas ordens q Ds gde m ann Lourissal 22 de 8bro de 1732.

S amo e obedinte Mel Madra

eu havia de ver a por mas as ocupasois não dão lugar


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