PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

PSCR1144

1592. Carta de André Garcia de Cabreira, alcaide, para o genro, António do Vale de Vasconcelos.

Author(s) André Garcia de Cabreira      
Addressee(s) António do Vale de Vasconcelos      
In English

Family letter from André Garcia de Cabreira, mayor, to his son-in-law, António do Vale de Vasconcelos.

The author asks the recipient for news and tells how, at home, all is well.

The defendant in this process is António do Vale de Vasconcelos (also known as "Lebracho"), accused of bigamy. He was married in Alentejo, Portugal, to Catarina Garcia de Cabreira, but then went to Brazil, in 1591, and there he got married with Helena Leitoa, while his first wife was still alive. To do this without getting into trouble, he first alleged that he was single, then he said he was a widower and, finally, that his first wife was very sick, which had made him presume that she would die really soon. The file includes eight letters, most of them from family members, which might help capture the true facts of his stituation.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Ao snor Anto do vale meu destremoz Snor

ate oje esperamos por novas da saude de vm q he ho q desejamos e dela não soubemos mais q por hũa carta q dizẽ escrever ho fo de joão lourẽco teRas deste estremoz a qual eu fui busquar a quaza de seu pai e nela dava novas que fora a vm mto mal no mar e chegãodo a teRa lhe fora bem e daquele lugar aomde desembarquarão fora marchamdo por teRa pa a baia por alferes da cöpanhia mto desposto a qual mto folgamos as novas da saude queira deos seja como nos desejamos todos os desta sua caza caterina garcia e todos os desta caza fiquamos mto bem somtes dezejozos de vermos a vm Ripouzo caterina garcia esta em aRaiolos pa agora ver a vm o snor seu pai e mai E a deigei ate dia de pascoa florida q detrimino ir por ela sem falta e dela pode vm descãosar q emquãto eu viver lhe não faltara nada nẽ sera menos minha fa d alma e nisto não tenho q gastar palavras q a verdade vm a sabe pois sabe de mim ho muito q me ela tem não lhe escrevo ho q ate oje se tem qua pasado aserqua da sua sentensa porq o snor seu pai lhe escrevera largo ho q peso vm he q as mais vezes q puder me escreva e mais largo do q eu faso não lhe mãodo esta nada porq não sei lugar serto omde vm esteja e me avize do que lhe for nesesario q a tudo acudirei cabemdo em minha alsada tambem lhe emcomendo q fasa por tazer algũ Remedio q ele se aquaba neste portugal tudo da maneira q vm a de proceder não tenho em q lhe encomẽdar q bem sei da maneira q vm procedeo sempre nas cousas d omRa mto mais largo ouvera de ser mas o tempo não me deu lugar he fiquei sirvindo meu ofiçio mto bem deos seja luvado so q torno a dizer he q esteja mto descãosado no Remedio de caterina garcia q emquãto deos mo der lhe não ha de faltar d estremoz oje 23 de marco de 92 annos

de seu sogro e na võtade pai Andre garcia

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textText viewWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence viewSyntactic annotation