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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

[1801]. Cópia de carta de António Manuel Leite Pacheco Malheiro e Melo recriminando sua filha, Maria da Trindade Portugal.

Autor(es)

António Manuel Leite Pacheco Malheiro e Melo      

Destinatário(s)

Maria da Trindade Portugal                        

Resumo

O autor informa a filha de que tomará o partido de uma criada, e não dela, num litígio entre as duas.
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Retirouse a Criada para Caza de seu marido, por temer algum insulto: Mas ainda ali não socegou a tua Colera de perseguila, empenhandote com o Juis do Crime do Bairro para concorrer para a satisfação do teu genio, fazendo prendela na sua propria caza, e leva-la ignominiozamente entre dez homens para o limoeiro, aonde esteve todo o dia, e aonde lhe foi intimada huma ordem delle, que chamava termo, para que ella despejasse o bairo dentro de tempo certo; mas sem que ella o assignasse nem por si, nem por outrem. Todos estes factos forão requeridos por ti, e obrados pelo Juis. He verdade que Eu a portejo, e a sim razão, e dezaforo, com que foi injuriada, e o meu Respeito. Eu estou em Campo para lhe acudir, e defendela no que poder, não em meu nome, mas com as minhas deligencias, solecitando. Eu te seguro, que athe onde chegarem as minhas forças a hei de proteger; porque esta defeza não por ella a terei, mas por honra minha, e Grandeza a hei de praticar. Basta , que saibas, que a vista do que tenho largamente relatado eu espero ver os procedimentos, que determines continuar


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