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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1576. Cópia de carta de Manuel Leitão, ex-guarda do Santo Ofício, para Álvaro Mendes

Autor(es)

Manuel Leitão      

Destinatário(s)

Álvaro Mendes                        

Resumo

O autor agradece as ajudas prestadas durante o seu cativeiro, dá noticias do que com ele se passa e faz algumas recomendações sobre outros conhecidos.
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e facame merce dizer aos sores amigos q me não mandem nada atee q me não mãdem dizer se ha algũa cousa desa pobreza que ficou onde sabem e q então mandarei pedir o q ouver mister porq elles não me estam em nenhũa obriguacão senão por suas bondades he vtude ho queren fazer he coando não ouver nada trinta rs q me dão me mãterei como lhe qua fiz ainda q seja como o trabalho q noso snor sabe e en poder de quem mto pouco lhe lembra isso se não aperearme cada vez mais como dira o portador. he q me respondão aos dous q lhe mãdei tantos cerrados derradeiros e disto folgarei vir logo a reposta de vm. qua nam ha novas que lhe mande mais q este velhaco magarefe de bezera foi os dias passados chamado a mesa pa reconhecer hum homẽ ho que elle chama o ãoRiquinho q prenderão pouco ha q veo de costaninopla e q ha de fazer com elle grande dano nesta terra. he tambem loguo como vm de qua for escreveo mtas cousas a mesa q aqui passou antes q o prendesem e outras mtas embrulhadas q tem feitas de q agora não dou conta porq não sei se se enfadar a vm com isso outro dia o farei se me der lca he tambem murmura qua de vm que lhe prometeo hum vistido e q nam lho mando q como daqui sair q lhe ha de fazer hum ferro mas vm lhe dee hũa figua he não aja medo delle nẽ veja nem vaa a sua casa nem de nimgem nem tenha com elle nhũa comversacão porq he hum mao bargante bebado


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