Representação em facsímile
[1818]. Carta de Ana para Ana Augusta Ferreira de Mures, sua sobrinha.
Autor(es)
Ana
Destinatário(s)
Ana Augusta Ferreira de Mures
Resumo
A autora informa a destinatária, sua sobrinha, sobre a situação do irmão, que está preso.
o abuzo dos meus condos está
Ds pagando Com lhe dar o
q
Eu sempre pensei Izabel Porcea
me dise na ma Cara
Sra
D
Anna Eu estive em salReo e sei seu Sobro
é mto
terrivel e não é só Ladrão o
q furta na estrada tem-
bem o
q não paga a qm
deve: isto tem elle não hé ho-
mem q
sirva a suas Irmans senão de mta Ruina
Eu tenho
dó das suas Sobras mas o mal fizeram ellas
mesmas a si, ora asim mmo tem pedido
mto o seu Irmão
as
Sras das Lagrimas mas nada. tenhão
satisfasão tratem
verde
pa
Ds os ajudar. teu Irmão tem sido perguntado
pellos Menistros Cada dia dis sua Couza qdo o
q se dis á -
primra ves Se dis sempre, inda o Juis do
Crime ardeu
Com estas tolisses está em Coimbra avaliado teu Irmão
pello
maior Asno do mundo Eu até tenho vergonha
disto e tua Mai hum bandalho pellos tribunais
q Cauza não dó mas Rizo de porca e Rota, as
Servtas
bem o dizem na Porta grasas a
Ds
q não falo Com ellas
Saudes a Ludevina e da
Joaqna Luiza e
Frca
emcomenda-
te a Vossa Sra e não tenhas soberbas
q essas estão bem
abatidas tua do
C
Anna