Representação em facsímile
[1817]. Carta de Jacinto Júlio de Queirós Moura, estudante, para a sua amante, Josefa Viana de Campos.
Autor(es)
Jacinto Júlio de Queirós Moura
Destinatário(s)
Josefa Viana de Campos
Resumo
O autor confessa-se perdidamente apaixonado e tenta combinar forma de se encontrar clandestinamente com a destinatária.
ais de penetrar os denços ares, porem a sorte
adversa nos separa ah! tirana estrella
q me facilitas as venturas e medos logo a mor
te privando me dellas; ma linda Esp tu
me argues de eu te não communicar hu meio
siguro pa falarmos ah! e qm mais o dezeja
eu estou dezesperado nada me alegra
vivo sempre pensativo suspiro choro mas
nada me valle e se tu te não valeres
do unico que temos certamte eu morrerei
e tu queres a ma morte; meo lindo amor
eu creio que bem me podes falar a huma
hora em ponto pq neste tempo tudo dor
me e como o F. não está em baixo o pe
queno sem duvida não acorda, e os Dou
não podem ouvir a essa hora, este he o uni
co meio que nos resta se te quizeres apro
veitar delle fazeio: emqto a ferias eu estou
determinado a ficar aqui pq he impo
ssivel passar hum só dia sem ter noti
cias tuas e pa isto já escrevi ao Frade
se elle me servir intão decerto fico
emqto ao Segredo esperemos mais alguns
dias a ver se podemos falar, porem tu de
ves por os meios; hoje proguntarei o remedio
e aDs ma querida
e sou o teo Conte
Jacintinho