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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1822. Carta não assinada, atribuída a Bartolomeu António Lobo, para Frei António de Alpedrinha.

Autor(es)

Bartolomeu António Lobo      

Destinatário(s)

António de Alpedrinha                        

Resumo

O autor provoca o destinatário dando-lhe conselhos sobre o teor dos seus sermões.
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q he tempo de se mandarem; e de deixarem o despotismo, q não deixem de cumprir os Acordons q eles mmos, fazem com o fim de enganarem o povo; e outras mtas couzas q por modestia omito Deve mais fazer saber as Suas Sas q tambem sabemsabe o povo, ainda q rustico, fazer destinção de pesoa de bem, a hum bebado, mas tambem sabe q ser homem de bem não consiste em ter mto q comer, he necessr não dar ocasião a q o rustico lhe não falte ao respto respeitando sempre o decoro de suas nobrezas claras: mas como não ha de hum povo rustico e ignorante clamar alta e poderosamte vendo as suas searas comidas por porcos e ovelhas, dar coimas hum dia e absolvelas n'outro, e qd mto condem-na alm desgraçados. Ora huma Ja asim so no Inferno. Se este miseravel povo se visse governado como deve ser ja não haveria pasquins nem clamor publico; portanto a emend de todas estas cousas tambem he da N Constam q espero va pregar amanhaã, estes são os sentimtos do povo q nele bom efeito lhe dará o agradecimto e bom será levar este sabonete q também he da N Constam

Seu mto venor Hum certo constitucional


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