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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1597. Carta familiar de Duarte Rodrigues Braço de Ouro, mercador, para o seu irmão, Simão Álvares.

Autor(es) Duarte Rodrigues Braço de Ouro      
Destinatário(s) Simão Álvares      
In English

Request letter from Duarte Rodrigues Braço de Ouro, a merchant, to his brother, Simão Álvares.

The author regrets the lack of news and lack of contact with his brother. He sends a list of merchandises that he wants to receive in Bordeaux: diamond rings, rubis, pearls (white, not yellow), grenadine, musk, shantung, benzoin rosaries, and Segovia fabric

A New Christian, Simão Rodrigues, was arrested when he went from Bordeaux to Lisbon. The letters he had brought from Bordeaux, sent by another New Christian, the merchant Duarte Rodrigues, were ceased by the Inquisition.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Page 74r > 74v

Irmão Simão Alvares

aImda que hos tempos e para milhor dizer deos aja premetydo que vivesemos tão apartados e nos não visemos com hos olhos do corpo comtudo não se podem hapartar a natureza e o samgue com que estamos unidos e não ha couza na vida bastamte que nos impida ho vermonos cada dia com hos olhos da alma e com ho pemsamemto ho qual eu numqua de vos aparto nem de mynha may e mais yrmãos fizera o que desejo se cada dia vos escreVera hũa carta aymda que não fora mais que para vos moVer a que muytas vezes me escreveseis para eu ter meUdamemte novas boas vosas e de toda vosa caza e nisto me comfeso por descuidado mas não em comtynuamẽte as amdar pergumtamdo e imquirimdo e das que ouso por serem prosperas levo tamto comtemtamemto quãoto se deve a boa Irmãodade primita deos que sempre va por diamte de bem em mylhor novas minhas são estar nesta cidade de burdeus com saude como sempre ha ey tydo ds seja louvado com muytos amigos de modo que so me falta o vervos como ja vos dise nela guanho de comer aImda que a menor parte he a mynha porque o que se neguocea quazi tudo core por minhas mãos de modo que se se pode dizer eu gramgeo para outro e quaze fyquo de fora não que me falte hum pão mas fora d outra maneira se vos quizeseis pois podeis e fazer o cazo de e ter a comfyamsa que hos outros tem por se não aver achado numqua couza em mym que não fose dina de omem omrado e fo de noso pay vos vos podeis aproveitar muyto queremdo ter neguosio nesta cidade que he hum tyzouro escomdido e a mỹ fazer o que se deve a hum Irmão



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