Representação em facsímile
1821. Carta de João da Costa, escrivão de fábrica de igreja, para Manuel Rodrigues de Melo, juiz-de-fora.
Autor(es)
João da Costa
Destinatário(s)
Manuel Rodrigues de Melo
Resumo
O autor avisa o destinatário do facto de um preso perigoso ter sido reconhecido por algumas testemunhas que temiam falar mais com medo de represálias.
Illmo Snr Doutor Juiz de
fora
Dezejamos a Saude de VaSa
igual a seu dezejo e hestes seus so
beditos ficão as Suas ordens no que
forem prestaveis Illmo Snr
fazemos Siente a VaSa que no dia
vinte dois de Corrte foi chomado hum
ALmoCreve a Vista de Juiz desta Villa
para Se virificar dele Se Com efeito h
era o tal Estevão Longo o q estava prezo
em Alvito hele lhe respondeu q Sim hera
o mesmo Estevão q o Conhoçera passando
hele pela Cadeia e dos Seus Companheiros
forão tres a Vista do menistro Cujo os ma
ndou pello Seu merinho a Cadeia a fim
a Ver se heles Conhoçião o tal Estevão desse
rão o merinho q heles não Conheçião
Semelhante homem mais depois q Sa
hirão de em Caza do Menistro falarão huns
Com houtros dizendo pois tu não Conhe
çestes Sim Conheçei q hera Estevão Lon
go mais heu avia de dizer q hera hele
e Logo quando fouçe de Jornada pa Baçho