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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1821. Carta não autógrafa de Luís do Rego Barreto, Governador de Pernambuco, para Inácio da Costa Quintela, Ministro do Reino.

Autor(es)

Luís do Rego Barreto      

Destinatário(s)

Inácio da Costa Quintela                        

Resumo

Depoimento do Governador de Pernambuco sobre a tentativa de assassinato de que foi vítima.
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Illmo e Exmo Senhor

Tenho a honra de enviar a V Exa para que tenha a bondade de a fazer prezente a S Mage a relação incluza de presos que por occasião do soccesso da noite de 21 do passado, sou obrigado a remetter para essa Corte á disposição de sua Magestade.

Dos documentos que a acompanhão os meus primeiros officios dirigidos pelo Paquete, e dos que acompanhão ás 2as Vias dos mesmos, que agora tenho a honra de remetter a S Mage e ao congresso das Cortes Nacionais, bem claro se mostra, que estas prisões posto que arbitrarias, forão indispensaveis; e felismente evitarão huma cedição furiosa que esteve a ponto de rebentar a noticia do assassinio perpetrado contra mim. O mesmo Ouvidor da Comarca julgou indispensavel esta medida, como do officio que me dirigio no dia 22 e que por copia tãobem remetti, consta. O Ministro, e os Chefes dos Corpos armados, que bem virão qual era o espirito que principiava a desenvolver-se pedirão até a remossão destes indivíduos sem processo, nem devassa, pelas razões que alegão e que me parecerão convenientes. Sobretudo outra razão muito mais poderoza tive que foi evitar que os Corpos armados se arranjassem a hũa sublevação com o pretexto de vingar-me. As primeiras ordens que dei quando me vi mortalmente firido forão que se não vingasse a minha morte, e que se sustentasse a paz na Povoação: bem custarão ellas a exe



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