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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1822. Carta anónima, assinada com o pseudónimo Pedro Leal, para António Isidro da Costa.

Autor(es)

Anónimo575      

Destinatário(s)

António Isidro da Costa                        

Resumo

O autor ordena a entrega de dinheiro na prisão do Limoeiro; em troca, promete poupar a vida do destinatário e da família. Envia também uma cautela para ser usada aquando da entrega do resgate.
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Lisboa 18 de Junho 1822 Illmo Snr Izidro

Estimo muito q VaSa tenha passado mto bem e tudo qto lhe pertence pois fico áo seu dispor pa o servir no seu serviço

Sr sou hum sugeito q tenho fa-llado com VaSa ( isto desconhecido ) e como eu sei qm VaSa e sei bellamte os seus teres, por isso q faço esta, pa o fim de VaSa me Valer nesta oCasião. sem falta algua, visto q vou a expor a VaSa he fique Certo q o tenho rezervado pa esta, oCasião, porque numca consenti q VaSa foçe atacado, porque o tenho deixado para hua oCasião tal e qual a esta, Sr sou hum Capitão de Ladroins, e aConteceu agora prenderem tres dos meus Camaradas, e Como Eu tenho gasto ja grde coantia de moedas pa os Livrar ainda me ssão precizas trinta, a Moédas pa eu os por na rua, e cmo VaSa tem sido prevelegiado a respto de ser roubado, porq eu o tinha deixado pa esta oCasião, e por isso espero q VaSa sem falta nehnhuma, as mande, as das trinta moedas menos nada porq VaSa ha de ser outra vez entregue da da Coantia, logo apenas q sahião os dos meus Camaradas



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