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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1822. Carta anónima, assinada com o pseudónimo Pedro Leal, para António Isidro da Costa.

Autor(es)

Anónimo575      

Destinatário(s)

António Isidro da Costa                        

Resumo

O autor ordena a entrega de dinheiro na prisão do Limoeiro; em troca, promete poupar a vida do destinatário e da família. Envia também uma cautela para ser usada aquando da entrega do resgate.
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e sera entregue ou em sua Caza ou em qualquer fra ou parte, q nos encontrarmos, ou ao Seu Criado moláto, q eu sei q VaSa fás toda aceitação delle, e VaSa mande esta soma sem falta algua porque VaSa ha de ser entregue delles, sem falta e não tinha duvida alguma pa as mandar, porque não qeira pello pouco perder muito, porque qdo não ariscasse a perder a vida, porque apezar dos dos meus Camaradas estarem, prezos ainda ficamos vinte e sette soltos pa nos vingarmos de VaSa no Caso q as não mande, e VaSa mandandoas pode dormir discançado q não lhe ha de acontecer couza algua e veja no que se mete, ou mandallas ou perder a Vida pois agora VaSa pode Valerme aos meus Camaradas e aqui não tem disculpa nenhua a darme, espero q mande ssem falta e venhão em Ouro, podendo ser, e não sendo em ouro Venhao em pratta mas venhão emCartuxadas, isto sem falta e debaixo de todo o segredo e as mandará entregar, a Antonio Gonçalves Soáres q esta prezo na Enxovia das Cadeias da Cide no Limoeiro, Chamando por elle em segredo, as horas da Ave Marias e elle, pa sinal de ser o proprio, lhe entregara outra Cautella tal e qual a esta q remeto a VaSa, q o do Anto Gonçalves soares, dipois mas entregará a mim, e veja no que se mete


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