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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

[1767]. Carta de Manuel de Aragão Costa, padre confessor, para Rita Gertrudes.

Autor(es)

Manuel de Aragão Costa      

Destinatário(s)

Rita Gertrudes                        

Resumo

O autor informa a sua antiga filha espiritual de que os seus atos não tinham intenções ilícitas e que esperará pela decisão das autoridades competentes.
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Charissima Irmãa

Como tenho expressa licensa de v charide para responder ao que me insinua ter feito na ulti-ma confissão, que na çella lhe ouvi, e serme licito na opinião mais proucível ou dos Bons fallar da dita confissão com a penitente sem ofender o sigillo: agradesso em primeiro lugar a quem a man-dou fazerme esta admoestação, a charide sendo mais certa a opinião que em semilhantes cazos se- não deve erar.

Mas como a defeza he de dereito natural (e o mais que aqui se podia dizer) princi-palmte não estando naquella maxima certa de sofrer sem disculpa, quem nosso conceito tem tam pouco temor de Ds quero dar as rezoins de facto, que obrei pa tirar o seo scrupullo, e ver, e considerar se assim socedeo.

Primeiramte o solicitar, ou provocar pa actos illicitos, ou deshonesos em seo verdadeiro sentido he o mesmo, que atrahir com afagos, mover, e tentar pa actos venereos e inhonestos com algũ signal exterior, palavras, rogos, tactos, e açenos amatorios. como he doutrina dos salm tom 9o tract 21 cap 4o punt 3.62 n 22 etc. isto suposto vamos ao facto.



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