Representação em facsímile
1596. Carta de Diogo Horta, mercador, para o seu irmão, Fernão da Horta, mercador, tratante e banqueiro.
Autor(es)
Diogo da Horta
Destinatário(s)
Fernão da Horta
Resumo
O autor dá instruções relativamente à confissão que o destinatário deve apresentar na mesa do Santo Ofício e aos códigos que deve seguir para comunicar com ele.
snor Irmão meu da minha alma e do meu Coracom
ho portador deste foi meu Conpanheiro neste carse
re o qual por me fazer m pela muita amizade q toma
mos neste trabalho me pormeteo com fe de ju
ramto do q pasamos e vos avizar e Recebendo este
vos venhais acuzar de como me eu descubri a
vos aConselhandovos q foses judeu como eu era
e que vos me Respondestes que não fose parvo
e não crese em busõis e não vos falase mais niso e
direis mais q vos dixe q o dro q me daveis pa ir dizer
mizas ao Carmo por meu pai o não dava porque
me parecia que não aporveitavão misas pela sua
alma e tendo detreminado de dizerdes isto o tire
direis ao portador porque ese tem hũ serto
serto sinal de darme pa q eu conheça qua como
vos tem dado este escrito posto que vai em
panos e o sinal ele volo dira e tãobem