Representação em facsímile
1585. Carta de Fernão Lopes, mercador, para Gaspar da Costa, imaginário e caixeiro.
Autor(es)
Fernão Lopes
Destinatário(s)
Gaspar da Costa
Resumo
O autor suplica ao destinatário que o vá visitar na sua parte da ilha. Dá a entender que se terão desentendido os dois.
snor cõpadre não sey a que ponha tamanho descuydo como
vm tem cõ quen esta espeRãodo por sua vysta
he novas de sua vyachem he sosesos de la
que serto não sey que dygua não me escrever hũas
Regras por po afonso escrevy a vm não se descuyde
deste que tão morto esta por sua vysta ho que me
paReseRya bõ vyr vm porque esta soma
na que vem espeRamos sayr ho padre bem
he porque creo folguaRa o cre Loguo cõ sua
bỹda he yra vm cõ ele seRa bõ vyr vm que
as obras obryguão as pas he tãobem queRo dizer
a vm que todas as noytes por sonhos falo cõ vm
comendo bebendo dar muỹto cõtãoto senpre
ho tenho no pensamto não sey que ysto he mto lhe pe
so cõpadre da mynha Lma que olhe ho mto que lhe
queRo que mto ben ho sabe he que mo pague cõ ho
mesmo amor porque amor pede amor saudades
me pom em mto trabalho he se não forão as ocupa
sonis he trabalhos que tenho não deyxara de yr
por nhua vya a ver vysta que tãoto dezeyo
não me paRese podeRey sofrer ysto mto