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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1622. Carta de Francisco Cardoso de Oliveira, clérigo, para o irmão, João de Oliveira, padre.

Autor(es)

Francisco Cardoso de Oliveira      

Destinatário(s)

João de Oliveira                        

Resumo

O autor queixa-se ao irmão de que este não lhe escreve há quatro meses, e faz-lhe ver a importância de se manterem unidos face às adversidades que a sua família tem sofrido.
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Suposto que vm se olvida tanto de mi eu não ei de deixar de o enfadar com cartas ate q de enfadado me escreva q lhe não escreva e com isso me darei por satisfeito q tendo cartas de sua mão saberei boas novas de sua saude que he o q mais estimo, e não queira vm por en contingençia minha confiança em q cude que toda a m q vm me fazia era mais por comprimto q por vontade q qdo nas bonanças (ainda q eu nunca as tive a Deus gracias) bem se achão amigos e ir-mãos mas nas adversidades se exprimentão estas vontades se são verdadeiras, com justa cauza me queixo pois em 4 mezes não ouve dia desocupado pa mandar-me 4 regras; he pouca dita minha e que de todo ponto devo de estar ja borrado de sua memoria, e como couza aborrecibel nẽ as minhas quer responder, donde venho a ver q sou mais neçio q todos pois comtudo torno a escrever a quẽ tão pouco cazo fas de mi e de minhas cartas: são efeitos de amor verdadeiro q donde se recebe mais agravos ali tem mais vontade; esta sabe deus q nunca me faltou pa vm e pa o mais minimo dessa caza nem faltara emqto viver e a vm



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