A autora reclama com o destinatário pelo facto de ele estar a julgá-la, sem razão, pelas suas ações. Pede-lhe ainda que ele lhe diga quem é a espiã que o seu irmão tem no convento, para poder tomar precauções a esse respeito.
M Rdo Pe e Sor D Sebam Luis da Silvra
O Comto q VSa de mim forma é Sem merecimto
e Só Se não ingana, Se ce perssuadir q cei cer a
gradescida e a mayor Violencia q tenho é não ter
possubilide pa Contribuir Como pede o meu genio,
mas qm não tem é a qm Ds dá Vonte q faltã-
do pa esta o dezempo é um porgatorio em Vida, Esti-
mo VSa Se não queixe da Saude, e no dissabor
Crea VSa tenho igual pte e Se o mal por repar-
tido fica Suavizado, deixe VSa pa mim a may
or actidão, pois mais Cencivel me e o q VSa toca,
do q o mesmo q a mim pertensse a Rezolussão
do Dor Jozé Anto Logo paresse Sua, pois sempre
aCerta, e mto Com a mia Vonte, e emqto eu ti-
ver um real, está á ordem de VSa, e o q Cinto é
não Cer Sra de mto, pa q um e outro Conhececem
bem o meu animo, e Se eu Sou perciza pa mais al
güa Couza sou e Cerei Sempre a mesma ea
No q toca ao meu Cilencio fique VSa dezcanssado,
q é o mesmo q ninguem Ser Ciente, G é inda rapas
e o tempo Com as experiencias, lhe adequirirão o q
por agora lhe falta tomara Saber qm é a espia,
pois me fazia Conta Sabelo, pa me aCautelar,
e de oje em diente o cfarei, Suposto nunca digo Cou
za q leve intide, pois queixarme de L, iso qro eu
q lhe Conste, e VSa q sabe qm me expereita qra
ter a bonde de mo dizer, q lhe guardarei aqle cegilo